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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Veja relatos de leitores sobre a volta às aulas durante a pandemia de gripe suína


A opinião de cada pessoa tem relevância em momentos como este.
Faça como os entrevistados pela Folha, deixe seu comentário também aqui e mostre a sua história para que todos possamos melhorar o ambiente.

Beijos, Super Ane


Universidades e escolas de diversos Estados retomaram às aulas nesta segunda-feira (17) após a prorrogação das férias. O início das aulas foi adiado para tentar conter o avanço da gripe suína --a gripe A (H1N1). No país, o número de mortes já chega a 384, segundo dados do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais.

No retorno, estudantes trocaram beijos e abraços, contrariando alertas das autoridades de saúde para evitar a doença. Colégios abriram portas e janelas e oferecem álcool em gel aos alunos.

Veja alguns relatos enviados à Folha Online sobre o início das aulas no país em meio à pandemia da gripe suína:

"Sou professora de educação infantil e mãe de adolescente e acho muita incoerência cancelar todos os eventos da cidade e retornar as aulas onde todos ficam mais expostos a H1N1. Porque não começar as aulas dia 1º de setembro. O Ministério da Educação esta cedendo as pressões de quem? Escolas particulares, pais que não se preocupam com os filhos? Estou indignada com essa atitude do governo"
Carla Andrea Carvalho Santos, Uberlândia (MG)

"Trabalho na mesma escola da professora Elisa Freitas e notei que a maioria dos alunos estão inseguros,bem como muitos professores, mas o Estado não nos preparou adequadamente para orientá-los. O risco da contaminação escolar fortalecer a corrente de disseminação da pandemia é eminente e, desprovidos das condições favoráveis para enfrentá-lo, a escola se apresenta como um local de vulnerabilidade real. Essa situação pede responsabilidade de todos os envolvidos"
Professor Clóvis José Migotto, São José dos Campos (SP)

"Seria mais prudente ter esperado mais um pouco pelo menos na região onde moro. Está chovendo desde segunda-feira e frio. Se as pessoas não pegarem o vírus da gripe A (H1N1) e bem provável que peguem uma boa gripe, pois o tempo chuvoso aumenta a possibilidade. Fica complicado ficar com tudo aberto na sala de aula, pois quando não e o vento, é a chuva molhando pelas janelas"
Silvia Rodrigues Gonçalves, Jaguapitã (PR)

"Os professores poderiam ter sido convocados antes do término do afastamento para orientações e para auxiliarem nas medidas. Não foram. Alunos com gripe entraram na escola e somente foram retirados já dentro da sala de aulas. Muito embora estejamos tratando de uma questão de saúde pública, a direção da escola prefere gastar o tempo de forma integral com assuntos secundários para esta circunstância"
Cicero André de Castro Jardim, Presidente Prudente (SP)

"Acho um completo absurdo a Secretaria de Educação de Niterói liberar as aulas para crianças de 3 e 4 anos em escolas regulares. As crianças se beijam e abraçam todo o tempo. Para elas isso é muito natural e apesar do professor lavar as mãozinhas dos alunos com sabonete líquido na entrada (não há álcool gel nas salas)"
Vanessa, Niterói (RJ)

"No primeiro dia de retorno às aulas, não mandei minha filha para a escola porque eu não sabia ao certo quais as precauções que foram tomadas. Ontem, dia 18/07, tive que mandá-la a escola, pois pensamos assim: a vida continua.... Na escola onde minha filha estuda, que é da rede estadual --onde nos banheiros não havia papel higiênico, toalhas de papel e nem ao menos sabonete para as crianças lavarem as mãos--, eles colocaram papel higiênico, toalhas de papel e sabão. Nas salas de aulas, onde as crianças se sentavam juntas, agora estão individuais. Há álcool gel na sala, mas eu mando um potinho pela minha filha, assim como lenço de papel também"
Patrícia M de Araújo, São Paulo (SP)


"No Colégio Solução (zona leste - Jd. Eliane) a volta às aulas foi tranquila, a escola estava equipada para atender as orientações da OMS, porém encontramos dificuldades com a utilização do álcool em gel. Apesar das orientações da equipe pedagógica, os alunos estavam enchendo copos descartáveis com o produto, desperdiçando-o".
Daniela Maia, São Paulo (SP)

"A escola possui um total de 2.000 alunos proveniente das diferentes regiões de São José dos Campos. Já temos oito alunos com suspeita de gripe. E é impossível não haver foco de contaminação, porque a escola não está devidamente equipada com aquilo que é essencial. Há muita desinformação".
Elisa Pinheiro de Freitas, São José dos Campos (SP)

"Pouco adiantou tanta divulgação e recomendação por parte dos órgãos públicos, como servidor público da educação, vejo ao meu lado muitos casos que crianças/adolescentes brincam com a realidade da doença, sejam tossindo um ao outro, ou contrariando a informação passada pelos docentes".
João Carlos Andreotti Junior, São Paulo (SP)

"Faço faculdade Metodista Izabela Hendrix, e foi uma das poucas faculdades que não adiou as aulas, o retorno foi dia 3 como já estava previsto. Porém, voltou tomando medidas de precaução como por exemplo bebedouros lacrados, limpeza em excesso, orientação aos estudantes"
Michele, Belo Horizonte (MG)

"Tenho um filho na creche municipal onde as crianças deverão a cada dia levar uma toalhinha para secar as mãos após lavar e passar álcool, sendo 1 toalha por dia"
Adriana, Itapecerica da Serra (SP)

"O Estado de São Paulo é uma vergonha! Salas lotadas, alunos praticamente encostados um no outro, professores desorientados, falta material, não tem papel toalha e muito menos sabonetes nos banheiros. Minha filha não retorna de jeito nenhum".
Nadia Goes, Campinas (SP).

"Sou Bibliotecária em uma Escola Católica. Cheguei ao colégio e vi um deserto. Ausência de vozes, sorrisos, brincadeiras e correrias. Um silêncio que me fez parar e ter vontade de gritar! Onde estão os meus alunos? A doença é tão cruel que nos impede de manifestar o amor. Não existe mais beijos nem abraços. A escola é alegria. Para mim hoje é uma tortura. Durante as férias preparei tantos livros para contar. Hoje os personagens das histórias choram junto comigo.Onde estão meus alunos?"
Fabiola Gomes de Aquino Manhães Pessanh Layber, Campos dos Goytacazes (RJ)

"Sou professora da rede estadual e, na minha escola temos nos virado como podemos. A diretora precisa fazer milagres. O único álcool que temos é o comum ( acho que 96º) e sabonete líquido no banheiro, mais nada. Falamos para os alunos sobre a importância da prevenção e nos vemos de mãos atadas. Muitos pais, inclusive, mandam seus filhos com gripe pra escola. Estamos nas mãos do homem lá de cima. Tenho levado álcool 70º da minha casa, pra tentar, pelo menos, dar uma chance para os meus alunos evitarem essa gripe.
Será que nossos governantes estão preocupados com isso tudo?"
Marcia Nunes, Mafra (SC)

"Na escola particular que minhas filhas estudam, as crianças estão sendo orientadas a utilizar regularmente o álcool gel, que está disponível nos banheiros e corredores, assim como próximo à cantina. Também pedem que as crianças lavem as mãos e higienizem-se antes e depois de usar o parque. A limpeza da sala de aula tem sido feita regularmente usando-se o álcool nas mesas e cadeiras, e pano molhado com sabão no chão ao menos um dia sim, outro não. Também não permitem alunos gripados em sala de aula, tendo sido preparado dias e horários especiais para reposição nesses casos. Estou satisfeita com as medidas tomadas e tenho certeza de que minhas crianças estão seguras no ambiente escolar"
Daniela Cristina Borges Leite

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte: Folha Online

Coloque superalimentos na refeição das crianças para aumentar a imunidade


Os estudantes de instituições particulares, universidades e das redes estaduais e municipais que retornaram às aulas nesta segunda-feira (17), após a prorrogação das férias por causa da gripe A (H1N1), tiveram que se adequar às medidas preventivas instauradas nos locais --como distribuição de gel desinfetante e uso de copos descartáveis. Os alunos também receberam orientações e sugestões para fazer com que a alimentação seja uma aliada na prevenção da doença: beber bastante líquido e comer muitas frutas e verduras para aumentar a imunidade.

Como as crianças muitas vezes fazem cara feia quando se deparam com um prato repleto de brócolis, cenouras ou alface, selecionamos receitas cheias de vitaminas, nutrientes e que "enchem os olhos" de pessoas de todas as idades.

Com passo a passo simples e fácil, as saladas, os pratos e os sucos abaixo podem ser preparados pelas próprias crianças --com o auxílio dos adultos.

TAÇA DE FRUTAS

Rendimento: 4 porções

Ingredientes

:: 250 g de morangos maduros
:: 125 g de cerejas em calda
:: 125 g de amoras
:: 4 colheres (sopa) de suco de laranja
:: 275 g de iogurte natural
:: 275 g de creme de leite
:: 2 colheres (sopa) de mel ralo
:: 2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro (peneirado)

Modo de Preparo

1. Cozinhe o macarrão de acordo com as instruções da embalagem. Adicione os brócolis nos últimos 3 minutos.

2. Desfie o frango cozido em pedaços do tamanho de um bocado. Retire os pedaços de pele, se houver.

3. Fatie com cuidado as cebolinhas.

4. Prepare o molho misturando o mel, o vinagre, o shoyu e o óleo de gergelim.

5. Junte tudo: o macarrão, os brócolis, o frango, as cebolinhas, o milho verde e o tempero.

6. Pode servir! Sua saladinha de macarrão já está pronta para comer.

Sugestão do livro "Meu Primeiro Livro de Culinária", que contém receitas deliciosas, fáceis e divertidas para crianças de 5 a 8 anos.

1. Lave todas as frutas, menos as cerejas, e reserve um punhado delas (serão usadas para decorar). Limpe e tire os cabinhos dos morangos e corte-os em quatro.

2. Coloque o calda de laranja, o açúcar e metade das frutas no processador. Tampe bem e bata até formar um purê homogêneo.

3. Peneire as frutas misturadas numa tigela para separar as sementes e a polpa. Use uma colher de pau para espremer bem as frutas.

4. Com cuidado, misture o resto dos morangos, cerejas e amoras no purê de frutas com uma colher de metal (não coloque as frutas que você separou no início!).

5. Bata levemente o creme numa tigela grande. Quando formar picos leves, estará pronto. Esse trabalho é bem mais fácil com uma batedeira elétrica.

6. Junte o iogurte, o mel e metade da mistura de frutas ao creme. Coloque em copos e sirva na sobremesa.

7. Decore o mesclado com as frutas que você separou no passo 1.

Sugestão do livro "O Pequeno Mestre-Cuca", que traz 50 receitas passo a passo, com instruções claras e ilustradas, para crianças de 8 a 11 anos.

CREME DOCE DE PEIXINHO

Ingredientes

:: 1 manga (ou 1 pêssego)
:: Fatias de kiwi e maçã
:: 150 g de iogurte ou coalhada
:: Gotas de chocolate
:: Gomos de tangerina
:: 1 colher (chá) de mel

Modo de preparo

1. Primeiro divida a manga ao meio e corte a polpa em cubos. Com cuidado, vire a casca do avesso. Corte os cubos fora.

2. Amasse a manga em uma tigela. Use um garfo ou um espremedor de batata para transformar a manga numa polpa macia.

3. Misture a manga com o iogurte, ou a coalhada, e o mel para adoçar.

4. Decore o patê com uma boca de tangerina, uma gota de chocolate para o olho e fatias de kiwi e maçã para o rabo e as barbatanas.

5. Faça espetinhos enfiando pedaços de suas frutas favoritas. E mergulhe!

Sugestão do livro "Meu Primeiro Livro de Culinária", que contém receitas deliciosas, fáceis e divertidas para crianças de 5 a 8 anos.

SUCO DE MAÇÃ, DAMASCO E CANELA

Ingredientes

:: 4 maçãs cortadas em fatias grossas
:: 3 damascos sem caroço cortados ao meio
:: 1/2 colher (chá) de canela em pó

Modo de preparo

Passe a maçã e o damasco pela centrífuga alternadamente e mexa. Espalhe a canela por cima e beba em seguida.

Sugestão do livro "100 Receitas de Saúde: Sucos e Vitaminas", que contém 100 combinações saborosas e saudáveis de frutas e legumes.

LEGUMES COM CAMARÃO

Esta salada é montada em camadas coloridas, o que a torna atraente e versátil. Embale num recipiente justo para manter a sua forma intacta durante o transporte.

Ingredientes

:: 40 g de alface-romana picada
:: 55 g de feijão-branco cozido escorrido
:: 1 cenoura ralada
:: 6 fatias de pepino
:: 3 colheres (sopa) de milho verde em conserva escorrido
:: 100 g de camarão sem casca cozido

Molho

:: 1 colher (sopa) de azeite extravirgem
:: 2 colheres (chá) de maionese
:: 1/2 dente de alho amassado
:: 1 colher (chá) de suco de limão-siciliano
:: sal
:: pimenta-do-reino

Modo de preparo

1. Misture os ingredientes do molho e guarde num recipiente pequeno até o uso.

2. Monte os ingredientes da salada em camadas: verdura, feijão-branco, cenoura, pepino, milho verde e camarão. Tempere com o molho na hora de comer.

Sugestão do livro "100 Receitas para Refeições Rápidas", que vem com 100 opções de pratos para serem levados ao trabalho, à escola e em passeios.

SALADINHA DE MACARRÃO

Ingredientes

:: 175 g de brócolis
:: 150 g de milho cozido
:: 2 cebolinhas
:: 2 peitos de frango cozidos
:: 200 g de macarrão parafuso
:: 4 colheres (sopa) de mel
:: 2 colheres (sopa) de vinagre de arroz
:: 2 colheres (sopa) de shoyu
:: 1 colher (sopa_ de óleo de gergelim

Modo de Preparo

1. Cozinhe o macarrão de acordo com as instruções da embalagem. Adicione os brócolis nos últimos 3 minutos.

2. Desfie o frango cozido em pedaços do tamanho de um bocado. Retire os pedaços de pele, se houver.

3. Fatie com cuidado as cebolinhas.

4. Prepare o molho misturando o mel, o vinagre, o shoyu e o óleo de gergelim.

5. Junte tudo: o macarrão, os brócolis, o frango, as cebolinhas, o milho verde e o tempero.

6. Pode servir! Sua saladinha de macarrão já está pronta para comer.

Sugestão do livro "Meu Primeiro Livro de Culinária", que contém receitas deliciosas, fáceis e divertidas para crianças de 5 a 8 anos.

Fonte: Folha Online



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O álcool em gel é mais eficaz do que lavar as mãos com água e sabão?

Ambos são seguros na prevenção de doenças, como a gripe suína, mas são necessárias algumas recomendações para quem opta pelo álcool em gel

Com recente aumento dos casos de gripe A no Brasil, provocada pelo vírus H1N1, a demanda pelo uso de álcool em gel para limpar as mãos cresceu muito. As farmácias de todo o país têm abastecido suas prateleiras com o produto, que também está sendo adotado em escolas, empresas, agências de turismo e até mesmo nas praças de alimentação de shopping centers. Os profissionais de saúde recomendam a higienização frequente das mãos como uma das principais formas de evitar o contágio da doença. Mas será que o álcool pode substituir o bom e velho sabão? "Tanto o sabonete comum quanto o álcool em gel são eficazes para a limpeza das mãos e podem evitar a contaminação pelo vírus da nova gripe e outras doenças, como diarréias - que em alguns casos podem provocar surtos em escolas e creches - e todas as enfermidades de transmissão respiratória, como a influenza”, afirma a médica Ana Freitas Ribeiro, diretora da Central de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Segundo ela, não há diferença de eficácia entre os dois métodos. “Entretanto, se houver sujidade aparente, é necessário lavar as mãos com água e sabão”, ressalta. Quem opta pelos sabonetes antissépticos têm ainda uma leve vantagem em relação aos comuns. "Eles apresentam ação residual, ou seja, permanecem ativos por mais tempo nas mãos”. Isso significa que a duração de proteção contra germes, vírus e bactérias é maior.

ara quem opta pelo álcool, a médica indica que a concentração alcoólica do produto deve ser superior a 70% para matar bactérias e vírus. “Além disso, para a limpeza das mãos, deve ser utilizado o álcool em gel, que contém substâncias que evitam o ressecamento da pele. Assim, o líquido deve ser usado somente para a limpeza de superfícies”. De acordo com Ana Freitas, o produto também possui ação residual, como os sabonetes antissépticos, mas lembra que, mesmo assim, é necessário higienizar as mãos com frequência, principalmente após tossir, espirrar e ter contato com superfícies, onde o vírus da gripe pode permanecer vivo por até oito horas. “A higienização também é recomendada antes de comer e depois de usar banheiros”.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

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