domingo, 31 de maio de 2009

Copa do Mundo-2014 - Fifa descarta escolha política de sedes e diz que perdedoras terão eventos


Depois de anunciar as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo-2014, neste domingo, em Nassau (Bahamas), o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, descartou a hipótese de a entidade ter escolhido as sedes por "considerações políticas" e declarou que as cinco perdedoras abrigarão eventos relacionados ao Mundial.

Como era esperado, entre as 17 candidatas, Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco ficaram de fora.

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Porto Alegre e Curitiba (Região Sul); São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Sudeste); Natal, Recife, Fortaleza e Salvador (Nordeste); Cuiabá e Brasília (Centro-Oeste); e Manaus (Norte) são as 12 escolhidas para abrigar o segundo Mundial de futebol sediado no Brasil.

"O Brasil é um continente e nem todas poderiam receber jogos. Não levamos em conta considerações políticas", comentou Blatter. "Não há perdedores, a Copa é no Brasil. Todas as regiões devem estar felizes. Não poderíamos jogar nas 17 cidades por questão de organização e para manter qualidade."

Segundo Blatter, as cinco perdedoras também poderão lucrar com o Mundial. "Claro que teremos outros eventos, como cerimônias, concentrações, cursos, entrevistas, workshops. Todas as cidades terão um pedaço desse bolo. Não serão abandonadas, mas não teremos espaço [para os jogos]."

Isenção

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, reforçou o discurso da Fifa. "Foi feito um alto nível técnico no processo, conduzido tecnicamente e com isenção. Não há vencedores e vencidos, e o Brasil só tem a ganhar. Mas vamos gerar empregos, investimentos, e não será só na sede."

Questionado se as cinco cidades perdedoras poderiam substituir alguma sede caso ocorra algum problema, Teixeira primeiro se esquivou, e depois descartou a possibilidade. "Não falo sobre hipóteses, ainda mais as negativas. Todas elas [sedes] vão cumprir [as exigências]", disse o dirigente.

"As cidades podem contar conosco para o projeto", concluiu Teixeira.


Fonte: Folha Online

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