O Brasil melhorou sua posição no ranking de países com o maior índice de tuberculose, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMC). O país saiu da 16ª e passou para 18ª posição entre as nações, mas ainda está entre os 22 países com maior incidência da doença.
As ações preventivas tomadas pelo governo foram fundamentais para a melhora no ranking. “Em primeiro lugar está à vacinação. A vacina BCG deve ser ministrada logo ao nascer. Apesar de não ser 100% eficiente contra tuberculose pulmonar, já reduz o risco de infecção”, declara o farmacêutico e tutor do Portal Educação, Ronaldo Costa.
A identificação e tratamento de indivíduos doentes é a principal forma de prevenção, uma vez que a doença somente é transmitida a partir de um indivíduo doente. “Manter as residências ventiladas é importante, uma vez que o contágio ocorre pelo ar, por intermédio da tosse, espirro ou mesmo a fala de indivíduos doentes. Em ambientes fechados, as chances de contaminação são imensas”, esclarece o profissional.
A região brasileira com o menor índice da doença foi o Centro-Oeste, mas, segundo Ronaldo, esta região sempre obteve índices pequenos da tuberculose. De 1990 até agora, foi aproximadamente 40% de redução (o maior índice de queda entre as regiões).
“Não há, contudo, um estudo específico que demonstra o motivo dessa redução, mas a baixa densidade populacional, com poucos locais de aglomeração, a baixa quantidade de doentes, bem como a facilidade na locomoção para tratamento, aliadas a uma política sanitária adequada são fatores determinantes para essa redução”, conclui o farmacêutico.
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