sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Inclusão de crianças com Síndrome de Down


A Síndrome de Down é vista a maioria das vezes como uma doença, porém especialistas explicam que não se trata de uma doença e sim de uma ocorrência genética natural e universal que está presente em todas as raças e classes sociais. O Portal da Educação, preocupado com esta questão, está oferecendo curso de Inclusão de Crianças com Síndrome de Down, tendo como principais objetivos, enfatizar o processo de desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down, ressaltando as dificuldades de aprendizagem.

O Curso pretende discutir conteúdos que englobam a história da Síndrome de Down, Proposta Educacional, Erros Educacionais, Puberdade e sexualidade, Inteligência linguística, Dificuldades Alimentares, Perspectivas atuais, entre outros assuntos.

"Achei o curso muito bom e o material ótimo! O tema Síndrome de Down é apaixonante e vocês o deixaram maravilhoso.” Conclui Tatiana Vanessa Demozzi, Umuarama – PR.

O curso tem início no dia 15 de agosto e vai até o dia 10 de novembro. Este curso é direcionado para profissionais de diversas áreas e também para estudantes que desejam obter mais informações sobre Inclusão de Crianças com Síndrome de Down. Após a conclusão do curso os alunos irão receber um certificado. Para mais informações acesse: www.portaleducacao.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Portal Educação

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Redução no tráfego pode melhorar saúde respiratórias das crianças, confirma estudo


A adoção de estratégias para reduzir o tráfego de veículos nas grandes cidades, como o rodízio praticado em São Paulo, poderia ajudar a saúde pulmonar das crianças, principalmente daquelas com problemas respiratórios, indica pesquisa do Instituto Nacional do Coração e do Pulmão da Inglaterra. "Essas descobertas potencialmente oferecem diretrizes valiosas para outras cidades planejarem intervenções de larga escala no tráfego", destacaram os autores.

Os pesquisadores avaliaram a função pulmonar de quase 1,4 mil crianças de seis a dez anos antes e após a adoção da Estratégia de Transporte de Oxford em 1999 – grande intervenção no tráfego para reduzir os congestionamentos, incluindo proibição de tráfego de veículos em algumas ruas. E observaram significativas melhoras nos testes de pico do fluxo expiratório dos participantes após a intervenção no trânsito.

As análises mostraram que os mais beneficiados com a mudança foram as crianças com asma e aquelas cujos pais eram de uma classe social inferior – principalmente as que viviam em vias cujo tráfego sofreu maiores reduções. "Crianças com asma podem ser particularmente sensíveis à poluição do ar, enquanto é possível que fatores como nutrição ruim deixem as crianças menos abastadas mais vulneráveis aos efeitos respiratórios do ar poluído", explicaram os pesquisadores.

De acordo com os especialistas, os resultados indicam que uma redução no tráfego está associada com melhor saúde respiratória das crianças. "Qualquer mudança é pequena, mas provavelmente valiosa quando aplicada a uma grande população".

Fonte: Boa Saúde

Distúrbios Dissociativos


Livros, filmes e brincadeiras são divertidos porque permitem que você escape da realidade – e de si mesmo – por um certo período de tempo. À medida que a história se desenrola, você vai fazendo um balanço das experiências vividas pelos personagens para no final ser devolvido aqui, neste mundo, ainda mantendo um certo gostinho de aventura por ter ficado "temporariamente perdido em um universo paralelo".

Pessoas que sofrem de Distúrbios Dissociativos "escapam" da realidade de modo involuntário e pouco saudável, perdendo a memória ou achando que são outra pessoa. Estes distúrbios costumam surgir como resposta a certos traumas, ansiedades ou lembranças muito dolorosas.

Acredita-se que cerca de 7% da população mundial experimentam um episódio de Distúrbio Dissociativo durante sua vida.

Existem 4 tipos principais de Distúrbios Dissociativos:

• Amnésia Dissociativa;
• Identidade Dissociativa;
• Fuga Dissociativa;

Despersonalização.

Os sintomas comuns a todos os 4 tipos incluem:

• Perda da memória (amnésia) relacionada a certos períodos, eventos ou pessoas;.
• Distúrbios mentais, incluindo depressão e ansiedade.
• Sensação de ser "tirado de si mesmo" (despersonalização).
• Percepção de que as pessoas e coisas à sua volta estão distorcidas e pouco reais.
• Confusão quanto à própria identidade.

Pessoas que sofre de Amnésia Dissociativa apresentam uma perda de memória mais grave que o simples esquecimento. Este tipo de problema é muito comum após acidentes automobilísticos, por exemplo, onde a vítima não recorda os segundos ou minutos imediatamente anteriores ou posteriores à colisão.

A Identidade Dissociativa, antigamente conhecida como Múltiplas Personalidades, caracteriza-se pela mudança entre uma identidade e outra quando a pessoa afetada está sob estresse. Cada uma destas identidades possui seu próprio nome, características físicas, tom de voz e maneirismos. Pessoas com identidade Dissociativa também costumam sofrer de Amnésia Dissociativa.

Na Fuga Dissociativa, as pessoas colocam uma distância real entre si mesmas e sua identidade. Por exemplo: ela pode sair de repente de casa e viajar para um lugar distante, esquecendo-se de quem é e adotando uma nova personalidade no seu local de destino. A fuga pode durar poucas horas ou vários meses, e termina tão abruptamente quanto começou.

Finalmente, a Despersonalização se caracteriza pela sensação súbita de estar fora do próprio corpo, observando as próprias ações como quem assiste a um filme em câmera lenta. A crise pode ser acompanhada por uma percepção distorcida do tamanho e formato das coisas ao seu redor e de si próprio. Os sintomas costumam durar apenas alguns breves momentos, com crises repetidas ao longo dos anos.

Os Distúrbios Dissociativos costumam se desenvolver como uma forma de adaptação a traumas muito severos, sendo particularmente comuns em crianças sujeitas a abusos sexuais, físicos ou emocionais, ou mesmo quando o ambiente em casa é tenso ou assustador.

Os adultos raramente desenvolvem Distúrbios Dissociativos como reação a traumas.

Se você ou alguém que você conhece apresenta períodos inexplicáveis de perda da memória ou sofre mudanças dramáticas de comportamento quando está sob estresse, procure um medico. Os Distúrbios Dissociativos podem ser tratados – e quanto mais cedo forem diagnosticados, maiores as chances de sucesso do tratamento.

O médico irá diagnosticar a presença do Distúrbio Dissociativo através de perguntas-chave e da análise dos seus sintomas e antecedentes. Como parte da investigação, poderão ser solicitados alguns exames para excluir a possibilidade de certas doenças cerebrais e hormonais, privação do sono e intoxicações.

Em certos casos, alguns especialistas recomendam o emprego de medicações e hipnose como ferramentas para ajudar no diagnóstico dos Distúrbios Dissociativos.

As pessoas afetadas pelos Distúrbios Dissociativos apresentam um risco maior para várias complicações, incluindo:

• Automutilação
• Tentativas de suicídio
• Disfunção sexual
• Alcoolismo
• Abuso de drogas
• Depressão
• Problemas no sono (incluindo pesadelos, insônia e sonambulismo)
• Ansiedade excessiva
• Problemas alimentares
• Dores de cabeça intensa

Os Distúrbios Dissociativos também podem causar dificuldades no relacionamento com outras pessoas e no trabalho. As pessoas afetadas apresentam dificuldade para lidar com o estresse emocional, e suas reações dissociativas podem prejudicar profundamente seu desempenho profissional ou conjugal.

A psicoterapia é o principal recurso. Ela consiste, basicamente, em conversar sobre o problema, procurando compreender suas causar e como contorná-lo.

A psicoterapia pode ser longa e dolorosa do ponto de vista emocional. Apesar disso, é bastante eficaz e costuma oferecer um enorme alívio para – ou mesmo curar – os Distúrbios Dissociativos.

A hipnose pode ser útil em algumas pessoas, mas deve ser aplicada por profissionais especializados. Na Hipnose, as lembranças traumáticas podem apagadas ou substituídas, ou a pessoa pode receber um reforço emocional subconsciente para vencer o trauma.

Fonte: Boa Saúde

 
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