segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Curso Online de Braille

Olha que bacana, a USP desenvolveu um curso de Braille Virtual para que você possa conhecer esta importante linguagem, compreendendo e auxiliando deficientes visuais.



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Novo método de dieta contesta tabela de calorias

Tabela de calorias e calculadora são suficientes para planejar uma dieta? Não, de acordo com o novo método divulgado pelos Vigilantes do Peso na Inglaterra.

Ou, ao menos, é preciso mudar a maneira de contabilizar cada tipo de alimento.

A conta, agora, tem que incluir também a quantidade de energia que o corpo gasta para digerir cada alimento. Isso, segundo a organização, que derrama seu sistema de emagrecimento por 30 países, Brasil incluído.

A carne demanda mais energia na digestão do que uma fatia de bolo. Uma caloria de carne engordaria menos do que uma de bolo.

"A contagem considera agora proteínas, carboidratos, fibras e gorduras. O corpo gasta mais energia para digerir fibras e proteínas", diz Rodrigo Strickland Faro, diretor da Vigilantes do Peso no Brasil.

Faz sentido. Mas é difícil saber quanta energia é gasta por cada pessoa no processo de digestão de diferentes alimentos, pondera a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

"O que sabemos é que há uma porcentagem diferente de absorção dos nutrientes." Gorduras e carboidratos têm taxa maior de absorção do que as proteínas. "Isso tem a ver com o índice glicêmico."

Alimentos com maior índice glicêmico aumentam mais rápido a taxa de açúcar no sangue e dão uma menor sensação de saciedade.

O preparo também pode mudar a proporção de nutrientes absorvidos. "Quando a gente refoga o arroz, isso dificulta a absorção do amido. Se o arroz for consumido com salada e carne, a absorção também é mais difícil."

O diretor da Vigilantes do Peso diz que a mudança estimula escolhas saudáveis. "Nosso programa vai indicar, entre dois alimentos com cem calorias, qual é melhor."



NA PONTA DO LÁPIS

O endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do grupo de obesidade do HC de São Paulo, não acredita que essas variáveis façam diferença.

"Por mais que haja protestos contra, o que vale é o número de calorias. Você pode comer 'junk food' se quiser. Se o número de calorias for menor do que o que você gasta, vai perder peso."

Um experimento conduzido pelo professor de nutrição americano Mark Haub é um exemplo de que dá para emagrecer só na base do cálculo.

Ele restringiu sua dieta, por dois meses, a 1.800 calorias diárias, mas a maior parte delas vinha de bolachas recheadas e bolos. Haub perdeu 13 quilos e ainda reduziu níveis de colesterol ruim.

Ele contou, em reportagem da "CNN", que já havia tentado, sem conseguir, emagrecer priorizando frutas e fibras. Com a "dieta da besteira", atingiu o objetivo.

Para Pisciolaro, a dieta do professor é um mau exemplo. "Do que adianta emagrecer comendo porcaria?", diz.

Fonte: Folha Saúde (DÉBORA MISMETTI / EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE)
 
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